A musica do Jatene e sua nova versão.


A Melô do Perobal. Ou uma letra à procura de um compositor.


As musas me inspiraram uma letrinha pra este quentíssimo verão de 2014. 

Chamei-a de “Melô do Perobal” e queria vendê-la pra jingle de algum candidato. 

No entanto,  falta a música. 

Será que você pode me ajudar?


Ei-la: 


E lá vem ele mas
É só pra te roubar!...
E lá vem ele mas
É só pra te enganar!...
E lá vem ele mas
É só pra te roubar!
E lá vem ele mas
É só pra te enrolar!

Não para, não para, não para, não para, não pode parar de roubar!
Não para, não para, não para, não para, não pode parar de pescar!
(bis)

Até agora foi só enganação
Não tem saúde, emprego, educação
Assim um pobre já nem pode viver
E ele quer mais!...
É mais pra nos fo...

Não para, não para, não para, não para, não pode parar de roubar!
Não para, não para, não para, não para, não pode parar de pescar!
(bis)

(Gritado com a plateia, duas vezes:
Vai, vai, Maria vai!
Esconde a louça que esse traste inda quer mais!
Vai, vai, Maria vai!
Chama a polícia que essa praga não me sai!)

Não para, não para, não para, não para, não pode parar de roubar!
Não para, não para, não para, não para, não pode parar de pescar!
(3X)

Gastos com viagens internacionais aumentam 360% no Governo Jatene. Integrantes da comitiva da viagem do governador a Paris gastaram por dia na capital francesa mais de 1 salário mínimo – ou mais do que recebe a maioria da população paraense por um mês inteiro de trabalho. Solenidade de entrega de certificado ao Pará durou apenas 60 minutos, mas viagem de Jatene&cia durou mais de uma semana. Em 3 anos, viagens internacionais do Governo já consumiram quase R$ 2 milhões.

A estonteante Paris, capital da França...


...E Melgaço, no Pará, o município de pior IDHM do Brasil: viagem do governador  Jatene a Europa para receber pedaço de papel provoca ira da oposição.


 
É um vidão maravilhoso, regado a muito Moët&Chandon – e quem paga é você, desalentado contribuinte.

Na semana passada, o tucano Simão Jatene, que governa o Pará, estado que possui o terceiro pior Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do Brasil, viajou até a esfuziante Paris, a 7.412,43 km de Belém, a capital do estado, para receber um pedaço de papel: o certificado da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) de que o Pará é área livre da febre aftosa.

É verdade que o certificado é importantíssimo para que o estado (dono do quinto maior rebanho do país) possa turbinar ainda mais as suas exportações.

Mesmo assim, a viagem de Jatene provocou espanto: afinal, até agora ninguém conseguiu encontrar um só motivo administrativo de peso para que o governador viajasse a Europa, para receber um documento que poderia ser enviado pelo correio (ou até mesmo por email).

Daí as especulações oposicionistas de que o real motivo da viagem seria a gravação de imagens televisivas, para a campanha de reeleição de Jatene. Em outras palavras: uso da máquina para propaganda eleitoral.

O deslocamento a Paris provocou gastos com diárias e passagens aéreas para o governador e pelo menos mais 7 pessoas: os secretários de Comunicação e de Agricultura, Daniel Nardin e Andrei Castro; o diretor-geral da Adepará (Agência de Defesa Agropecuária), Sálvio Freire, e mais dois diretores da instituição, Ivaldo Santana e Gláucio Galindo; o  tenente-coronel Cesar Mello (ajudante de ordens de Jatene); e o assessor especial Mário Moreira.

E embora tudo tenha sido pago com dinheiro público, ninguém ainda sabe dizer ao certo quanto custou.

No entanto, é bem possível que a visitinha à capital francesa tenha consumido pelo menos R$ 80 mil.

E como a solenidade de entrega do certificado durou apenas 60 minutos, isso quer dizer que a despesa ficou em R$ 1.333,33 por minuto para os cofres públicos paraenses – ou muito, mas muito mais do que os R$ 0,33 centavos que Jatene investe por dia, por cidadão do Pará.

E mais: a maioria da comitiva de Jatene recebeu por dia, para gastar em Paris, mais de 1 salário mínimo – ou mais do que recebe a esmagadora maioria da população paraense por um mês inteiro de trabalho. 


R$ 80 mil e uma semana de viagem para apenas 60 minutos. 

Segundo o portal Transparência Pará, só as diárias de cinco integrantes da feliz comitiva (o secretário de Agricultura, Andrei Castro; o assessor especial Mário Moreira e os servidores da Adepará Sálvio Freire, Ivaldo Santana e Gláucio Galindo) ficaram em R$ 33.583,48. Mas ainda faltam as diárias do secretário de Comunicação, Daniel Nardin, e do ajudante de ordens, que até ontem, estranhamente, não constavam no portal.

No entanto, caso Nardin e o ajudante de ordens tenham recebido, cada um, o mesmo que o secretário de Agricultura (que foi o menos aquinhoado: apenas R$ 5.232,20), só aí os gastos com diárias devem ter ficado em mais de R$ 44 mil – sem contar as despesas de alimentação e hospedagem do governador.

Assim, é muito provável que só com alimentação e hospedagem essa viagem a Paris tenha custado aos cofres públicos mais de R$ 50 mil.

Já as passagens aéreas de Jatene e dos outros 7 integrantes da comitiva devem ter ficado, mesmo a precinhos camaradas, em mais de R$ 30 mil: no site da CVC, o pacote mais em conta para 6 pessoas, de Belém a Paris em classe econômica, com paradas e duração de uma semana (ida em 7 de junho e retorno no dia 14) fica em R$ 23.779,49 – ou cerca de R$ 4 mil por passageiro.

Outro problema é a duração da viagem: a entrega do certificado ocorreu no último dia 29, durante uma cerimônia que durou apenas uma hora (veja abaixo a programação da assembleia geral da OIE).

Mesmo assim, o tour do governador&comitiva pela badaladíssima Paris se estendeu, ao que parece, por mais de uma semana (ele recebeu autorização da Assembleia Legislativa para se ausentar do país entre 24 de maio e 1 de junho. Além disso, as diárias dos integrantes da comitiva já publicadas no portal da Transparência se referem, em geral, a uma viagem de 23 a 31 de maio).

E mais: a Perereca vasculhou os sites dos governos de 7 outros estados que receberam, junto com o Pará, no dia 29, esse certificado de área livre de aftosa (Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte).

No entanto, não há notícia do comparecimento de qualquer  governador àquela solenidade, a exceção de Simão Jatene. 

Todos os demais estados mandaram a Paris, quando muito, o secretário de Agricultura. Os demais integrantes das comitivas estaduais foram  empresários e lideranças do setor agropecuário, que não tiverem, pelo menos até onde se sabe, passagens, alimentação e hospedagens pagas com dinheiro público. 


Um aumento de 360% em viagens internacionais. 

O pior, porém, é que a viagem de Jatene a Paris é apenas a ponta de uma inexplicável gastança em viagens internacionais.

Só nos últimos três anos, os gastos com viagens internacionais já consumiram mais de R$ 1,9 milhão.

Pior: enquanto as despesas totais do Governo com diárias, passagens e locomoção cresceram 32,42% entre 2010 e o ano passado, os gastos só com viagens internacionais aumentaram, no mesmo período, 360,82%. Isso mesmo: 360,82%.

E tudo isso em um estado que, além de possuir alguns dos piores indicadores sociais do Brasil e de amargar a lanterninha de investimentos da Região Norte, ainda vive anunciando cortes de gastos – o que quase sempre atinge, apenas, os ganhos do funcionalismo público, como aconteceu, há alguns meses, com a Gratificação de Tempo Integral (GDI).

Veja a tabela preparada pela Perereca com os gastos de viagens do Governo do Pará. Os dados foram extraídos dos balanços gerais do Estado e dos balancetes de dezembro de cada ano. Os percentuais de aumento foram calculados pelo blog (se quiser conferir, divida o novo valor da despesa pelo antigo, diminua 1 e multiplique por 100): 


 
“Transparência” opaca 

Como a “transparência” do Governo do Pará é de uma opacidade impressionante, o pagamento das diárias a Paris segue a mesma regra.

Assim, segundo o portal da Transparência, o secretário de Agricultura, Andrei Gustavo Leite Viana de Castro, recebeu R$ 5.232,20 em diárias, para 9 dias de viagem (de 23 a 30 de maio e mais 2 de junho – quer dizer, teria bancado do próprio bolso os dias 31 e 1).

Mas veja só que esquisito: esses R$ 5.232,20 divididos por 9 resultam em diárias de R$ 581,35 – ou bem menos do que receberam os diretores da Adepará e até o assessor especial de Jatene, Mário Moreira.

Moreira recebeu 10 diárias (de 23 de maio a 1 de junho), que somaram R$ 7.586,96 – ou R$ 758,69 cada.

O diretor-geral da Adepará, Sálvio Carlos Freire da Silva, recebeu 8 diárias para Paris que somaram R$ 7.094,40 (R$ 886,80 cada), além de uma diária de R$ 324,00 para Fortaleza (Ceará), de onde seguiu até Paris. A duração da viagem, incluindo Fortaleza, foi de 23 a 31 de junho.

Já os diretores da Adepará Ivaldo Santos de Santana e Gláucio Antonio Rocha Galindo receberam, cada um, 8 diárias para Paris que somaram R$ 6.384,96 (ou R$ 798,12 cada), além de uma diária de R$ 288,00 para Fortaleza, de onde seguiram até Paris. O período da viagem, incluindo Fortaleza, foi de 23 a 31 de junho.

Aqui, as diárias de Andrei Castro:

 
Aqui, as de Mário Moreira:



 
Aqui, as de Sálvio Freire da Silva:



 Aqui, as de Ivaldo Santos de Santana:

 


Aqui, as de Gláucio Galindo:




E confira a programação da 82 assembleia geral da OIE, na qual ocorreu a entrega dos certificados de área livre de aftosa a 8 estados brasileiros, entre eles o Pará. Veja, na página 3, que a solenidade de entrega dos certificados, no dia 29 de maio, durou apenas 60 minutos (das 17 às 18 horas): https://drive.google.com/file/d/0B8xdLmqNOJ12Y0NURWxxZElBR1U/edit?usp=sharing 

E aqui os balanços gerais do estado e alguns dos balancetes usados pela Perereca nesta reportagem.

BGE de 2010:


BGE de 2011:



BGE de 2012:



Os números do balancete de dezembro de 2010 referentes a viagens internacionais:





Os números do balancete de dezembro de 2013 também referentes a viagens internacionais:

 

A arca de Marina e o dilúvio antipetista.

Política

As eleições deste ano definirão se o PT continuará ou não a ser a viga estruturante do campo progressista a partir de 2015. Dentro ou fora do Planalto.
por: Saul Leblon - Carta Maior:
Lula foi ao ponto. Em encontro com a militância na 6ª feira, em São Paulo, o ex-presidente enfrentou abertamente a perplexidade que toma conta do campo progressista, diante do dilúvio que junta o dinheiro, a intolerância e o golpismo contra Dilma.
A perplexidade é proporcional ao aluvião que a inspira.
Há lugar para todos na arca de Marina. Fosse vivo, almirante Pena Boto, que presidiu a ‘Cruzada Brasileira Anticomunista’ nos anos 50/60, estaria dentro.
Catalisado pelo bordão omnívoro do ‘tudo, menos o PT’ o comboio ganhou agora a ilustrativa adesão do Clube Militar. Seus atributos dispensam apresentações; assinado pelo General Clovis Purper Bandeira, ex-ABIN e ex-aluno da Escola de Guerra dos EUA, o manifesto de apoio confere a Marina, em seus múltiplos significados, o apanágio de ‘ fio da esperança’ para derrotar o ‘lulopetismo’.
Nem em 1964 a espinha conservadora reuniu vertebras tão numerosas e de calcificação tão variada contra Jango.
O golpe recorreu aos tanques por carecer de uma liderança carismática.
Agora não precisa.
'Nosso problema não é falta de obras (para mostrar), é falta de política!”, advertiu Lula, diante do aluvião que já lambe a cintura do campo progressista.
Depois de criticar a opacidade geral da propaganda do partido, o ex-presidente alvejou o centro do alvo: ‘Ficamos economicistas. Um peão votar em patrão (Skaf)!? Isso era impensável! Temos que demarcar o campo de classe nessa eleição. Nossa propaganda na televisão tem que falar de política; (pelo amor de Deus) reservem pelo menos um segundo para falar de política!’
Não qualquer política.
Lula está falando de economia concentrada.
Concentrada no conflito de interesses decorrente do lugar que os homens e mulheres ocupam na estrutura da sociedade.
Seja dentro de uma fábrica ou em uma mesa de negociação.
Mas também no orçamento do Estado. Na destinação que lhes cabe da riqueza .
Na forma como essa repartição é regulada.
Na fatia apropriada pelos fundos públicos...
É dessa política que carece a propaganda do PT.
Lula fala do que vivenciou.
A experiência sindical ensinou ao torneiro mecânico que a paz social nunca é menos que a repressão dos oprimidos.
A engrenagem das demarcações históricas impregnou seu metabolismo nas assembleias e bastidores das grandes greves operárias dos anos 70 e 80 no ABC.
Por mais que o exercício do poder tenha sugado esse sangue, a memória não se perdeu.
A memória histórica é um pedaço do futuro.
Seu esquecimento não raro reitera o passado.
A memória vivida explica a argúcia de Lula ao atribuir ao PT parte da responsabilidade pela irresistível promessa de Marina.
A promessa de reunir os bons, quem sabe os puros, de qualquer forma os melhores.
Enfim, os homens e mulheres pios de um país desafortunadamente esgotado pela ‘polarização PT-PSDB’, como diz a candidata eólica, cujo programa emula os ventos da conveniência.
Lula sabe: Marina é a rosa dos ventos conservadores.
Fixou-se nela o ponto de coagulação de uma sociedade doutrinada diuturnamente pelo jogral do Brasil aos cacos, para o qual a mídia não se cansou de bombear água do antipetismo na última década.
Até que o dique se rompeu. Na conveniente dissipação das fronteiras políticas vocalizada por Marina Silva.
É sobre elas que Lula fala.
E pede urgência na restauração de um partido capaz de avivar o discernimento da sociedade para o arame farpado submerso nas águas indivisas do ‘tudo, menos o PT’.
A politização que Lula cobra ---em contraposição ao economicismo dos que preconizam derivar a sociedade justa da boa gestão macroeconômica, necessária mas insuficiente -- não é apenas um recado para esta eleição.
É um imperativo de aggiornamento histórico, do qual o escrutínio de outubro é um capítulo hercúleo e dilacerante, mas que não pode mais ser visto como um ponto de chegada.
Tornou-se um ponto de partida, independente do desfecho.
Em algum momento seria preciso dizer isso.
Lula começou a fazê-lo.
Uma parte do que se pode --e se deve-- arguir na candidatura de Marina também se pode --e se deve-- incluir na lista dos débitos a serem corajosamente debulhados pelo PT.
Marina aspira passar uma borracha na cisão que ordena o capitalismo brasileiro sem alterar a sua estrutura, mas consagrando-a integralmente às leis da pureza mercadista na economia; e da ‘verdade eleitoral’ das candidaturas avulsas, na política.
É assim que o aluvião conservador pretende erradicar o mal pela raiz: liquefazendo o papel do Estado no desenvolvimento e erradicando os partidos na democracia.
Marina fantasia uma ruptura que reafirma as balizas do regime ‘sujo’ que promete purificar.
Não sabia, mas viajava num jatinho turbinado no caixa dois das propinas mediadas por um ex-diretor da Petrobrás, demitido pela ‘gerentona’ Dilma Rousseff. Assim como se aninha na confortável tutela de uma herdeira do banco Itaú; e aquiesce às bordoadas eletrônicas do impoluto Silas Malafaia; como tampouco estranha a ecumênica adesão dos apetites de um Roberto Freire, Serra, Bornhausen e sucedâneos.
Não importa.
A seita dos bons inscreve-se na constelação das verdades transcendentais. Marina tem seu projeto blindado à crítica nos seus próprios termos e consequências.
A infalibilidade de sua roleta bíblica mimetiza na esfera divina a auto- regulação evocada pelos livres mercados na realidade profana.
Nela se incorporam as duas coisas para formar uma esférica camuflagem do obscurantismo com o rentismo.
Não se escapa desse ardil apenas com a listagem de obras na publicidade eleitoral.
Quando Lula sacode a propaganda do PT pelos ombros e diz que é preciso politizar a disputa, demarcar o campo de classe, é porque sabe que esse é o ponto em torno do qual a natureza omnívora e messiânica da ‘arca dos bons’ se revela.
É a chance de abrir um rombo no casco na arca de Noé da candidata eólica.
Mas encerra também uma advertência ao PT.
Minimizar o campo de classe é desintegrar-se em uma gelatina a partir da qual ‘peão vota em patrão’.
É facultar a Marina terceirizar a moeda, o juro, o câmbio e o salário aos mercados como se fosse uma operação épica de assepsia no intervencionismo sujo, corrupto -- petista.
Marina é a luva descartável de uma higienização antipopular promovida periodicamente pelas elites locais e estrangeiras na história do país.
Sua arca reúne espécies da cepa de 32, de 54, de 56, de 64, de 69, de 2005 ... mas ela finge não saber disso.
Denunciá-lo não é a política do medo, mas a da verdade histórica, como afirmou a Presidenta Dilma.
O PT nasceu abrigado na certeza de que o socialismo é a democracia levada às últimas consequências.
Emparedado entre a queda do muro de Berlim, e a hegemonia do neoliberalismo, apegou-se à fresta que hoje se revela uma imensa avenida na crise conjunta da representação política e de estagnação capitalista em todas as latitudes.
A meca de Marina, ao contrário, é levar a financeirização da sociedade às últimas consequências.
A ambientalista direcionou sua trajetória à boca de um funil do qual muitos emergiram do outro lado na forma de um resíduo histórico.
Quer levar o Brasil nessa aventura.
São projetos ontologicamente antagônicos nos seus meios e fins.
Como então as propagandas e práticas eleitorais podem se assemelhar, ‘ a ponto de peão votar em patrão’?
A resposta que Lula cobra do PT a menos de 30 dias das urnas não vai apenas definir a vitória ou a derrota em 4 e 26 de outubro.
A resposta cobrada tem um tempo histórico de maturação mais longo e convoca um vigor de engajamento mais denso.
A resposta vai definir se o PT continuará ou não a ser a viga estruturante do campo progressista brasileiro a partir de 2015.
Dentro ou fora do Planalto.
A ver.

Helder ajusta em SP a aliança com o PT paraense.

Em SP, Lula recebe Helder Barbalho candidato do PMDB ao governo do Pará.

A foto postada na fanpage de +Helder Barbalho no fim da tarde de ontem, (02) provocou enorme curiosidade na militância petista que assiste de longe os desdobramentos da coligação PT/PMDB, que tem como cabeça de chapa Helder Barbalho candidato ao governo e Paulo Rocha ao senado. 

Com pesquisas que comemoram o empate técnico divergindo sobre quem está na dianteira da disputa eleitoral no Pará, Lula ainda não sinalizou quando estará de volta à Belém para reforçar a campanha eleitoral junto com Dilma, mas muitos petistas especulam que a aliança deva manter-se nestes 32 dias que restam para o 1º turno das eleições, do mesmo jeito que começou: fria e restrita aos caciques de ambos os partidos, os quais cada qual fala uma língua e os ouvidos de Helder Barbalho os escutam individualmente, já que não há unidade no PT desde que a aliança foi cogitada. Uma torre de babel, reclama inbox um dirigente escanteado.

Por parte deste blogueiro, a leitura é diferente. Com a ascensão de Marina Silva, a agenda de Helder Barbalho deve sinalizar uma ofensiva e reforço à campanha de Dilma no Estado do Pará, onde falta material e recursos humanos para efetivá-la nas ruas, já que as esquinas contam apenas com as famosas formiguinhas contratadas por um dirigente petista que as veste de azul do PMDB e não o vermelho do PT de Dilma e demais companheiros do Estado.

Quem viver, verá!

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Proposta Ana Julia 1314 deputada federal.

“O Brasil mudou com o PT. Os Governos Lula e Dilma apresentaram avanços em todos os setores. O desemprego e a pobreza reduzem ano a ano. Os indicadores sociais melhoram a cada dia e o país cresce com igualdade social. Os Brasileiros ampliaram seu acesso ao crédito, à universidade, à moradia e, consequentemente, conquistam uma vida mais digna. Hoje somos um país mais forte, mais justo e mais feliz. Apesar dos avanços, sabemos que ainda há muito para trilhar em direção ao desenvolvimento que queremos.
A maior parte dos eleitores não sabe, mas o Poder Legislativo tem um papel fundamental na construção destas mudanças. Por conta disso, precisamos ter um Congresso Nacional mais comprometido com as necessidades do povo, para que Dilma possa continuar a caminhada iniciada por Lula.
Como mãe, mulher e militante sei da luta e dos desafios de Dilma, e tenho um compromisso com a presidenta: ajudar nessa missão. Serei uma pessoa de confiança de seu governo, na Câmara Federal.
Quero continuar cuidando do meu Estado. Conheço o Pará como poucos e sei onde estão os recursos em Brasília e como buscá-los. Sinto as dificuldades e os sonhos da nossa população. Junto aos movimentos sociais, setores produtivos e principalmente o povo, quero lutar por mais qualidade de vida para nós paraenses.
Ver o Povo do Pará plenamente realizado, em todas as regiões, é a principal motivação da minha decisão em ser deputada federal.
Conto com seu apoio nesta caminhada”
Ana Júlia
Um novo mantado| Novas Metas
1. Por uma Reforma Política com soberania popular para afastar a influência do poder econômico das eleições, intensificando a democracia participativa.
2. Pela Democratização dos meios de comunicação e do Plano nacional de banda larga.
3. Por uma Reforma Tributária faça justiça econômica e fiscal, com a mudança na Lei Kandir e a ampliação dos royalties do minério, pela cobrança de parte do ICMS na produção de energia. Garantindo assim mais recursos ao Pará.
4. Pela melhoria da qualidade de vida nas cidades, nos transportes públicos, pelo acesso à moradia digna e pelo saneamento básico.
5. Lutar pela implementação do Plano Nacional de Educação, garantindo uma melhoria significativa do ensino público no Brasil.
6. Pelo fortalecimento da Saúde Pública, ampliando o acesso e as fontes de financiamento do SUS.
7. Fortalecer os programas da Reforma Agrária, incentivar e agregar valor a Agricultura Familiar, ao desenvolvimento rural, e para a criação de agroindústrias.
8. Defender o uso sustentável dos recursos naturais e incentivar as energias renováveis. Implementar o marco regulatório dos resíduos sólidos.
9. Defender o fortalecimento e ampliação das políticas públicas e sociais para as mulheres.
10. Lutar para valorizar e fomentar a cultura como expressão da nossa história, lutas e identidades.
11. Atuar no congresso nacional em busca da ampliação dos recursos e das políticas públicas para todas as regiões do Pará.
12. Lutar contra todas as formas de preconceito e discriminação.
13. Lutar pela melhoria do acesso à justiça e por uma segurança pública cidadã.

Videos Ana Julia e PT.

História Politica Ana Julia 1314 Deputada Federal.

O Brasil mudou com o PT. Os Governos Lula e Dilma apresentaram avanços em todos os setores. O desemprego e a pobreza reduzem ano a ano, todos os indicadores sociais melhoram a cada dia, o país cresce com igualdade social. Os Brasileiros ampliaram seu acesso ao crédito, à universidade, à moradia e, consequentemente, vem conquistando uma vida mais digna. Hoje somos um país mais forte, mais justo e mais feliz. O Brasil avançou bastante, mas sabemos que ainda há muito para trilhar em direção ao desenvolvimento que queremos.
Conheço o Pará como poucos e sei aonde estão e como buscar os recursos em Brasília, sei das dificuldades e dos sonhos da minha gente. Quero continuar cuidando do meu estado. Estou mais experiente e, junto aos movimentos sociais, os setores produtivos, e, principalmente o povo, quero lutar por mais qualidade de vida para nós Paraenses.
A maior parte dos eleitores não sabe, mas o Poder Legislativo tem um papel fundamental na construção destas mudanças, por conta disso, precisamos ter um Congresso mais comprometido com as necessidades do povo, e isso é fundamental para que Dilma possa continuar a caminhada iniciada por Lula.
Como militante, mãe e mulher sei da luta e dos desafios de Dilma, e tenho um compromisso com a presidenta em ajudar nessa missão. Serei uma pessoa de confiança, de seu governo, na Câmara Federal.
Ver um Pará plenamente realizado, em todas as regiões, é a principal motivação da minha decisão em ser deputada federal. Conto seu apoio nesta caminhada.

Uma história de luta.

Os paraenses conhecem a história de dedicação de Ana Júlia à causa pública e em defesa dos interesses da maioria da nossa gente. Arquiteta e bancária, Ana começou sua militância política na luta popular na Comunidade de Base do Jurunas (COBAJUR), no final dos anos 70. Em 1980, foi eleita a primeira presidenta do Centro Acadêmico de Arquitetura da UFPA. Servidora concursada do Banco do Brasil desde 1983, ingressou no movimento sindical, onde participou da luta por maior dignidade à categoria bancária.
A experiência de militância, levou Ana Julia à Câmara Municipal de Belém em 1992. Como vereadora da capital, foi autora do projeto que criou o Conselho Municipal da Condição Feminina. Foi eleita deputada federal em 1994. Seu mandato combateu as desigualdades regionais e se opôs ao processo de privatizações do governo FHC. Se opôs a um parecer da reforma da Previdência, que tentava restringir direitos como a licença-maternidade.
Em 1997 foi eleita vice-prefeita de Belém, onde também atuou como secretária municipal de Urbanismo. Em 2000 foi eleita novamente vereadora, quando obteve a maior votação da história de Belém. E em 2002 se tornou a primeira mulher a representar o Pará no Senado da República, com mais de um milhão de votos, votação histórica. Como senadora, Ana Júlia atuou no fortalecimento do empreendedorismo local para impulsionar o desenvolvimento regional.
Sua trajetória foi coroada em 2006, eleita a primeira mulher a governar o Estado do Pará em 2006. No comando do governo popular, Ana implantou o maior programa de inclusão digital do país, o Navegapará; tirou do papel o projeto Ação Metrópole; Licitou e iniciou a obra da nova Santa Casa; Criou os Centros Maria do Pará, de atenção à saúde da mulher; Trouxe o pólo siderúrgico de Marabá (ALPA), dentre outras ações.
De 2011 à abril de 2014, ocupou o cargo de Diretora Administrativa e Financeira da Brasilcap Capitalização S.A. subsidiária do Banco do Brasil. Agora, Ana Julia apresenta-se para mais um desafio: representar o povo do Pará no Congresso Nacional, fazendo de seu mandato um instrumento da luta por um novo modelo de desenvolvimento para Amazônia, pelo fim da discriminação de gênero, e a defesa das políticas públicas de inclusão social

A História do maior e melhor Presidente do Brasil, Luiz Inácio lula da Silva.


A Origem

O sertanejo é antes de tudo um forte. Cunhada pelo escritor Euclides da Cunha, a frase parece se ajustar à personalidade de Lula desde seu nascimento. Nordestino, pobre, sétimo filho de um casal de lavradores analfabetos, Luiz Inácio Lula da Silva nasceu em 1945 numa casa de dois cômodos e chão de terra batida no Semiárido pernambucano. Sem luz, água encanada, banheiro ou sapatos, o menino tinha 7 anos quando montou num pau-de-arara e, cumprindo a sina de milhares de outros brasileiros, "despencou" para o sul-maravilha com a mãe e os irmãos, a fim de reencontrar o pai, que havia retirado semanas antes de Lula nascer, em busca de uma vida melhor longe da seca e da miséria. Instalado no litoral paulista, Lula começa a trabalhar ainda criança, no cais de Santos, para ajudar nas despesas de casa. Ambulante aos 8 anos e engraxate aos 9, vira ajudante de tinturaria no início da adolescência, quando muda-se para São Paulo com a mãe, agora separada do pai, e os irmãos solteiros. Conclui o ginásio e, empregado numa metalúrgica aos 14 anos, é admitido no curso técnico de torneiro mecânico do Senai.
1949, retrato com irma Garanhuns.Lula criança ao lado da irmã.
O Brasil avança com a lufada desenvolvimentista promovida pelo presidente Juscelino Kubitschek. A região do ABC, na Grande São Paulo, torna-se a mais industrializada do país, atraindo algumas das principais metalúrgicas do mundo, como as motadoras Scania e Volkswagen. Sertanejo e forte, Lula é um dos muitos migrantes nordestinos a se instalar no chão da fábrica e fazer da metalurgia a sua profissão. Ele tem 17 anos quando perde o dedo mínimo da mão esquerda num acidente de trabalho, em 1963, e 18 por ocasião do golpe militar, em 1964. O fim das liberdades democráticas, a disseminação da censura e a instalação do aparato repressivo coincidem com um longo período de retração da economia, acompanhada de desemprego, abusos trabalhistas e inflação.
Lula jovem.Lula jovem.
Ainda fascinado com o tamanho e as possibilidades da cidade grande, uma realidade muito melhor do que a da seca de Pernambuco, Lula é convencido por um irmão, militante do então clandestino Partido Comunista Brasileiro, a frequentar reuniões no sindicato. Pela primeira vez, trava contato com as agruras da classe trabalhadora e aprende expressões como arrocho salarial, caristia e fundo de greve. Negociador habilidoso, é convidado a ocupar uma vaga de suplente na diretoria do sindicato que viria a ser eleita no início de1969, inaugurando assim sua trajetória de líder sindical.

A Atividade Sindical

A vida continua a impor desafios a Lula e cobra um preço alto. "Vai melhorar", ele ouve constantemente de sua mãe, Dona Lindu. Torneiro mecânico e suplente da diretoria do sindicato, Lula se casa aos 23 anos. Dois anos depois, perde a mulher, grávida de oito meses, vítima de uma hepatite agravada por uma anemia e pela negligência dos profissionais de saúde que a atenderam. O filho, um menino, também não resiste. Para driblar a depressão, mergulha no trabalho e, habilidoso, é convocado a assumir um cargo na diretoria do sindicato, trocando pela primeira vez o turno na fábrica por uma sala na sede da entidade. Elaborado o luto pela morte de Lourdes, volta a frequentar bares e festas e engata um namoro atrás do outro. Com Miriam Cordeiro, uma das namoradas, tem a primeira filha, Lurian. Casa-se pela segunda vez, com a também viúva Marisa Letícia, com quem teria três filhos (Lula também registraria o enteado Marcos, filho de Marisa que não chegou a conhecer o pai biológico). Em 1975, antes de completar 30 anos, é Lula quem assume a presidência do sindicato.
Lula e Marisa.Lula e Marisa.
A segunda metade dos anos 1970 é caracterizada pela radicalização dos movimentos reivindicatórios da classe trabalhadora. Uma vez reprimida violentamente toda forma de oposição à ditadura, do movimento estudantil às organizações armadas, passando pela cassação de parlamentares e proibição de partidos, a atividade sindical vira uma espécie de ponta de lança da contestação, atraindo o entusiasmo e a solidariedade de militantes de esquerda que já não encontravam espaço para atuar em suas áreas de origem, da Igreja à Universidade. Entre 1978 e 1980, Lula comanda greves gerais que assumem proporções impensáveis, firmando-se como o maior nome da oposição no cenário político do país. Em 19 de abril de 1980, é preso e passa 31 dias na cadeia. (https://www.youtube.com/watch?v=_lDcpLOlKu8) Libertado, retoma a atividade sindical e política. Fundar um partido para conquistar espaço nas esferas decisórias, tanto no Executivo quanto na formulação de leis mais justas para os trabalhadores, torna-se uma meta, uma missão inevitável.
1980, Lula fichado no DOPS.1980, Lula fichado no DOPS.

A Trajetória Política

Surge o maior e mais importante partido político da redemocratização. Concebido no cotidiano de lutas do movimento sindical, o PT é prontamente apoiado e influenciado por intelectuais, religiosos, artistas, estudantes e militantes egressos da luta armada. Lula é seu primeiro presidente. Em pouco mais de duas décadas, sua presença incisiva e quase onipresente como porta voz dos trabalhadores, e principal líder da oposição, deixaria marcas importantes no modelo de democracia instalado no país. Nesse período, foi provavelmente o principal articulador e incentivador da Central Única dos Trabalhadores, cuja diretoria não pôde integrar em razão da atividade política partidária; organizou um comitê supra-partidário em prol das eleições diretas e promoveu o primeiro grande comício das Diretas Já, ainda em 1983; foi o deputado federal mais votado do Brasil em 1986; atuou na formulação da Constituinte, garantindo a inclusão de direitos civis e sociais como o direito à greve, a licença-maternidade de 120 dias e a redução da jornada de trabalho de 48 para 44 horas semanais; epor muito pouco não foi eleito o primeiro presidente da República após 29 anos sem eleições diretas.
Nos anos 1990, esteve à frente do Instituto Cidadania, no qual foram formuladas algumas das mais significativas políticas públicas implementadas na década seguinte, como o Fome Zero, e presidiu o PT na campanha pelo Impeachment de Collor e por ocasião da implementação de algumas das mais importante CPIs do período, como a que denunciou a violação do painel do Senado, em 1991, e o escândalo dos anões do Orçamento, em 1993. Ao longo dos oito anos de administração de Fernando Henrique Cardoso, fez oposição à política econômica recessiva, à manipulação do câmbio de modo a manter a moeda artificialmente forte, à compra de votos em troca da aprovação do projeto de lei que garantiu o direito à reeleição, em 1997, e à mal gestão do dinheiro público em programas como o Proer, de recuperação de instituições financeiras, e em privatizações de empresas como a Vale, leiloada por um preço bem abaixo do que de fato valia. Após três campanhas eleitorais frustradas, Lula foi finalmente eleito presidente da República em 27 de novembro de 2002.

A Presidencia da República

Lula é o primeiro operário a instalar-se como inquilino no Palácio do Alvorada. Seus dois governos são marcados principalmente pela implementação bem sucedida de programas de distribuição de renda, como o Bolsa Família, e de acesso dos mais pobres a linhas de crédito, salários mais altos, geração de empregos e melhor qualidade de vida em educação (Prouni, 14 universidades criadas...), moradia (Minha casa, minha vida), infra-estrutura e saneamento (Luz para Todos, Programa de Aceleração do Crescimento) e outros. A relação do governo com a população ganha uma outra qualidade, com a realização de mais de 70 conferências nacionais e a abertura sistemática do Palácio do Planalto a diferentes grupos da sociedade civil organizada. Reeleito para um segundo mandato, Lula realiza o feito inédito de eleger sua sucessora, Dilma Rousseff, e chega ao final do governo com recorde de popularidade: sua administração é aprovada por 87% da população em dezembro de 2010, diz o Ibope. As estatísticas de desemprego e de famílias abaixo da linha de pobreza são as menores desde o início dessas medições.
Caravana da Cidadania passa pelo Vale do Ribeira em 1995.Transmissão da Faixa

Pós- Presidência

De volta ao Instituto Cidadania, agora convertido em Instituto Lula, mas ainda instalado no mesmo endereço em que estava antes do governo, no bairro paulistano do Ipiranga, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva assume uma agenda internacional de chefe de estado, realizando palestras e promovendo seminários em diversos países. A integração da América Latina e o combate à fome na África estão entre as novas prioridades do Instituto, bem como a elaboração de estratégias capazes de promover o crescimento econômico sem sacrificar a justiça social, a distribuição de renda, o desenvolvimento e o consumo. Em 2012, Lula supera um câncer na laringe que fora diagnosticado no ano anterior. E, desde junho de 2013, publica um artigo mensal, distribuído a dezenas de países pela agência de notícias do diário americano New York Times.
Lula fazendo a barba.Marisa Letícia faz a barba de Lula após a descoberta da doença.

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