Prefeito de Manaus bate boca com desabrigados e diz, então morrer





Um prefeito tem a obrigação de cuidar da população seja ela de onde for.
Esse senhor chamado Amazonino Mendes é um ignorante, debochado. Os representantes do Pará no Senado e na Câmara Federal devem entrar com uma representação no Ministério Público do Amazonas.
Em minha opinião, mandar alguém "morrer" por não ter condições de desocupar o local de risco é ser um preconceituoso, tanto de classe social e com relação ao nosso estado do Pará.
Note no final do vídeo que ele ainda faz deboche com a questão racial quando diz:
- Agora quem vai ocupar aqui é o “negão".
Esse cidadão deve desculpas a todos os paraenses e ao povo do Brasil. Ele precisa entender melhor sobre o papel do Estado, que influi diretamente na sociedade, pois a qualidade de vida é ter o mínimo de condições. Fatos como os ocorridos no Rio  de Janeiro não teriam acontecido se houvesse política pública de habitação a esse povo que paga impostos como qualquer outra pessoa e que pelo fato de não ter estudo ou oportunidade, não merece esse tipo de tratamento.
O que me dá mais raiva é ver os nossos senadores, principalmente , os tucanos, um do "Açaí" e o pior de todos, o Brabo do Mário Couto, que gosta de cantar de galo bem ao seu estilo "bicheiro", não se pronunciarem sobre o ocorrido.
O Brasil e o Pará repudiam fatos como esses para com o povo. Resumindo:
- Isto e uma vergonha!
Com a palavra nossos governantes, senadores e deputados do Pará. 


 

Quem deve, teme...

Domingo, 27 de fevereiro de 2011.


Na linha de ataque sistemático e infundado à minha pessoa, o jornal Diário do Pará de hoje abre como manchete de capa: Influência de poder/ Dossiê revela fraudes na Sefa. E na página 4, com base num dossiê, o jornal constrói uma matéria indutiva para que o leitor conclua meu envolvimento no presumível esquema de sonegação fiscal. Na embolada, o prefeito de Parauapebas e o grupo Leolar.

O tal dossiê não aparece na “reportagem” de uma página. O que a "reportagem" não diz é que até 2008, o chefe de Fiscalização da Sefa em Marabá era o irmão da deputada Simone Morgado, integrante da família Barbalho.


O jornal diz que tentou entrar em contato comigo, mas não conseguiu. No meu celular não consta nenhuma chamada do Jornal Diário do Pará. E a assessoria de imprensa do meu mandato não foi contatada, como seria o lógico.

Vou processar o jornal por mais essa calúnia e difamação que é recorrente contra a minha pessoa. Não tenho ficha corrida na polícia, nem processo penal. E ao contrário do chefe dessa máfia de comunicação local, fui secretário de Estado no governo Ana Júlia, do PT, e não saí do governo com rádio, TV, jornal embaixo do braço. Tampouco fui forçado a renunciar para não ser cassado e meu nome não é sinônimo de corrupção no Pará e no Brasil inteiro.


Não devo. Logo, não temo.

 
Já quem deve, teme. E por isso, talvez, tente tirar suas manchas e transferi-las pra mim. Em vão. Vou continuar firme meu trabalho como deputado federal e agora presidente da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara.

Manifesto minha solidariedade a Waleiska do Blog FaloPorqueTenhoBoca.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Direitos trabalhistas X Perseguição política

Há pouco mais de duas semanas, o blog do Bacana publicou uma nota entitulada "Raposa no Galinheiro", na qual falava da insatisfação de correligionários do governador Simão Jatene (PSDB) pela não demissão imediata de algumas pessoas que tinham votado e apoiado Ana Júlia (PT) nas eleições passadas. Na ocasião, escrevi o seguinte comentário no post do Bacana:

"Que pensamento mesquinho. O fato de uma pessoa ter votado em outro candidato não significa dizer que não pode cumprir suas obrigações como servidor, seja ele concursado, DAS ou terceirizado. Isso é um equívoco! E não importa de qual governo estejamos falando. Demitir pessoas pelo fato delas terem bandeiras partidárias ou, simplesmente, porque exerceram seu legítimo direito de votar em quem quiseram me parece perseguição política! Parabéns aos gestores que não estão fazendo isso".

Eis que uma semana depois, quem recebe o aviso de demissão sumária sou eu. Minha chefa, coordenadora de Comunicação da Companhia de Saneamento do Pará, e eu nos preparávamos para sair para a compra de material para o piloto de um novo projeto de comunicação interna na empresa, o qual eu estava tocando, quando ela foi chamada no gabinete do novo presidente. Ao sair da sala dele, pálida, ela me mostra a carta que explicitava "Destituir e demitir sem justa causa a funcionária Waleiska... a contar do dia 01/02"

Apesar de entregue no dia 01/02, a carta, assinada pelo presidente da empresa, estava com a data de 28/01, três dias após a posse do novo gestor indicado por Jatene. Nesses três dias, em momento algum tive meu trabalho técnico avaliado pela nova diretoria, e a maior prova disso é o documento de "demissão sem justa causa".

Não deixei que aquilo atrapalhasse o meu dia tão cheio de trabalho. Corríamos para fazer o piloto do novo projeto. Apesar de chateada com a notícia, segui normalmente com minhas obrigações, afinal, eu teria que adiantar o trabalho o máximo possível já que eu não estaria ali nos dias seguintes. Aproveitei um intervalo e fui ao Recursos Humanos, onde fui chamada. Lá, fui avisada pela chefa do Departamento que eu teria que sair da empresa imediatamente. Informei que eu precisava terminar o que estava fazendo e ela disse que não fazia diferença, pois eu já estava demitida e não poderia permanecer nas dependências do prédio. Falei pra ela que não me importava se não ganharia por aquela tarde trabalhada, mas seria irresponsabilidade e falta de profissionalismo da minha parte largar tudo no meio. Ela foi taxativa "Você não é mais nossa funcionária, pode ir embora". Minha chefa ficou tão estarrecida quanto eu. Não entendia o que estava acontecendo.

Mas eu entendia muito bem. A causa da minha demissão tinha um nome: perseguição politica.
Estive entre os profissionais contratados para trabalhar no programa de TV da candidatura de reeleição de Ana Júlia, no ano passado. Fiz meu trabalho como profissional da área com muita tranquilidade e tendo consciência de possíveis represálias em caso de vitória do opositor. Jamais tive qualquer expectativa de que teria função de confiança no governo Jatene. Confiança é confiança e, apesar de não ser filiada ao PT ou a qualquer outro partido, compreendo que a turma do Jatene me veja como tal. Porém, o trabalho que eu estava executando na Cosanpa desde 01/12/2010 era meramente técnico. Como jornalista que sou, auxiliava na relação com a imprensa, mas estava muito mais focada em pensar estratégias de comunicação interna, uma carência no órgão, tudo sob a atenciosa supervisão da Coordenadora da Assessoria de Comunicação, que goza da confiança da presidência. Cheguei a fazer consultas virtuais ao secretário de Comunicação, Ney Messias, sobre procedimentos a serem adotados, sempre de forma cortez, profissional e com a anuência da minha chefia. Em nenhum momento coloquei em cheque a minha função técnica.
Se o novo presidente da Cosanpa, Antônio Braga, procurasse checar isso, certamente, saberia.

Mas porque eu estou contando tudo isso, né?
Em troca de governo demissões são comuns, afinal.
Relato isso porque eu fico deveras impressionada com a falta de respeito com as leis trabalhistas com a qual foi conduzida a minha demissão. Estou com seis meses de gestação e a legislação me ampara. E não havia ninguém envolvido na minha demissão que não soubesse disso. A minha condição foi simplesmente ignorada.
E não se pode falar em "corte de despesas", porque em três dias, a nova Diretoria Financeira não teria chegado a conclusão de que eu "honerava" o caixa da Cosanpa. Até porque o salário que eu recebia... hum... deixa pra lá.

Fico muito chocada que o tão propagado "Pacto com o Servidor" do governador Simão Jatene não respeite nem as regrinhas básicas dos direitos trabalhistas.

Desejo sorte a todos os funcionários que têm Planos de Cargos, Carreiras e Salários (ou Remuneração) na mesa de cortes. O Pacto com o Servidor tem se mostrado muito cruel.

Manifesto minha solidariedade a Waleiska do Blog FaloPorqueTenhoBoca.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Direitos trabalhistas X Perseguição política

Há pouco mais de duas semanas, o blog do Bacana publicou uma nota entitulada "Raposa no Galinheiro", na qual falava da insatisfação de correligionários do governador Simão Jatene (PSDB) pela não demissão imediata de algumas pessoas que tinham votado e apoiado Ana Júlia (PT) nas eleições passadas. Na ocasião, escrevi o seguinte comentário no post do Bacana:

"Que pensamento mesquinho. O fato de uma pessoa ter votado em outro candidato não significa dizer que não pode cumprir suas obrigações como servidor, seja ele concursado, DAS ou terceirizado. Isso é um equívoco! E não importa de qual governo estejamos falando. Demitir pessoas pelo fato delas terem bandeiras partidárias ou, simplesmente, porque exerceram seu legítimo direito de votar em quem quiseram me parece perseguição política! Parabéns aos gestores que não estão fazendo isso".

Eis que uma semana depois, quem recebe o aviso de demissão sumária sou eu. Minha chefa, coordenadora de Comunicação da Companhia de Saneamento do Pará, e eu nos preparávamos para sair para a compra de material para o piloto de um novo projeto de comunicação interna na empresa, o qual eu estava tocando, quando ela foi chamada no gabinete do novo presidente. Ao sair da sala dele, pálida, ela me mostra a carta que explicitava "Destituir e demitir sem justa causa a funcionária Waleiska... a contar do dia 01/02"

Apesar de entregue no dia 01/02, a carta, assinada pelo presidente da empresa, estava com a data de 28/01, três dias após a posse do novo gestor indicado por Jatene. Nesses três dias, em momento algum tive meu trabalho técnico avaliado pela nova diretoria, e a maior prova disso é o documento de "demissão sem justa causa".

Não deixei que aquilo atrapalhasse o meu dia tão cheio de trabalho. Corríamos para fazer o piloto do novo projeto. Apesar de chateada com a notícia, segui normalmente com minhas obrigações, afinal, eu teria que adiantar o trabalho o máximo possível já que eu não estaria ali nos dias seguintes. Aproveitei um intervalo e fui ao Recursos Humanos, onde fui chamada. Lá, fui avisada pela chefa do Departamento que eu teria que sair da empresa imediatamente. Informei que eu precisava terminar o que estava fazendo e ela disse que não fazia diferença, pois eu já estava demitida e não poderia permanecer nas dependências do prédio. Falei pra ela que não me importava se não ganharia por aquela tarde trabalhada, mas seria irresponsabilidade e falta de profissionalismo da minha parte largar tudo no meio. Ela foi taxativa "Você não é mais nossa funcionária, pode ir embora". Minha chefa ficou tão estarrecida quanto eu. Não entendia o que estava acontecendo.

Mas eu entendia muito bem. A causa da minha demissão tinha um nome: perseguição politica.
Estive entre os profissionais contratados para trabalhar no programa de TV da candidatura de reeleição de Ana Júlia, no ano passado. Fiz meu trabalho como profissional da área com muita tranquilidade e tendo consciência de possíveis represálias em caso de vitória do opositor. Jamais tive qualquer expectativa de que teria função de confiança no governo Jatene. Confiança é confiança e, apesar de não ser filiada ao PT ou a qualquer outro partido, compreendo que a turma do Jatene me veja como tal. Porém, o trabalho que eu estava executando na Cosanpa desde 01/12/2010 era meramente técnico. Como jornalista que sou, auxiliava na relação com a imprensa, mas estava muito mais focada em pensar estratégias de comunicação interna, uma carência no órgão, tudo sob a atenciosa supervisão da Coordenadora da Assessoria de Comunicação, que goza da confiança da presidência. Cheguei a fazer consultas virtuais ao secretário de Comunicação, Ney Messias, sobre procedimentos a serem adotados, sempre de forma cortez, profissional e com a anuência da minha chefia. Em nenhum momento coloquei em cheque a minha função técnica.
Se o novo presidente da Cosanpa, Antônio Braga, procurasse checar isso, certamente, saberia.

Mas porque eu estou contando tudo isso, né?
Em troca de governo demissões são comuns, afinal.
Relato isso porque eu fico deveras impressionada com a falta de respeito com as leis trabalhistas com a qual foi conduzida a minha demissão. Estou com seis meses de gestação e a legislação me ampara. E não havia ninguém envolvido na minha demissão que não soubesse disso. A minha condição foi simplesmente ignorada.
E não se pode falar em "corte de despesas", porque em três dias, a nova Diretoria Financeira não teria chegado a conclusão de que eu "honerava" o caixa da Cosanpa. Até porque o salário que eu recebia... hum... deixa pra lá.

Fico muito chocada que o tão propagado "Pacto com o Servidor" do governador Simão Jatene não respeite nem as regrinhas básicas dos direitos trabalhistas.

Desejo sorte a todos os funcionários que têm Planos de Cargos, Carreiras e Salários (ou Remuneração) na mesa de cortes. O Pacto com o Servidor tem se mostrado muito cruel.

Cláudio Puty: Puty defende política permanente de valorização do...

Cláudio Puty: Puty defende política permanente de valorização do...: "Na tarde desta terça-feira (15), Cláudio Puty defendeu, no plenário da Câmara dos Deputados, durante a realização de comissão geral, a propo..."

PT 31 anos de histórias e lutas.

Sobre o Encontro do PT de ontem, foi realizado num clima de unidade e muita fraternidade, com bons, estimulantes e sinalizadores debates e decisões. O Diretório Estadual do PT aclamou o companheiro Paulo Rocha como presidente de honra do Partido e aprovou, por unanimidade, a seguinte Resolução partidária:

1.    O Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores no Estado do Pará, reunido em Belém, no dia 12 de fevereiro de 2011, avalia os processos eleitorais anteriores e apresenta perspectivas políticas para os próximos anos de atuação no Estado.
2.    O Partido dos Trabalhadores – PT inicia o ano de 2011 afirmando–se como oposição ao Governo do PSDB no Estado do Pará, que representa o passado com privatização de empresas, ausência de concursos públicos, valorização de servidores, ausência de uma política de reforma agrária e sistemática violência contra os trabalhadores rurais. Faremos uma oposição atenta a todos os atos do Governo, expressando os anseios da população, dos movimentos sociais, defendendo o legado do nosso governo:
·         Em quatro anos, aumentamos o tamanho da economia, criamos oportunidades e distribuímos renda. Tornamos o Pará mais competitivo, reduzindo custos de produção e escoamento, e agregamos ciência e tecnologia a produtos e processos.
·         Destravamos a economia, enredada em problemas fundiários, ambientais e de infraestrutura, e reduzimos déficits históricos em saneamento, habitação, agricultura, transportes e inclusão digital.
·         Esse novo modelo incorporou reivindicações históricas do movimento social ao investir, de forma articulada, em áreas estratégicas para benefício do povo, como moradia e saneamento, sempre em cooperação e em diálogo direto com a sociedade civil organizada, desde sindicatos de trabalhadores à Federação das Indústrias.
·         Criamos condições para atrair empresas, desenvolver novos produtos, aumentar o mercado consumidor e qualificar mão de obra, para que no médio e longo prazos o Estado mudasse de patamar, sem descuidar do imediato e urgente, como as áreas da saúde e da segurança.
·         O setor mineral projeta investir no Pará mais de R$ 60 bilhões entre 2007 e 2014; e o governo federal tira do papel algumas reivindicações antigas do povo paraense, como as eclusas de Tucuruí, a hidrovia do Tocantins (no trecho Marabá-Barcarena) e o asfaltamento da Santarém-Cuiabá e da Transamazônica.
·         Fortalecemos e ampliamos, simultaneamente, três atributos: capital humano, capital social e capital fixo.
·         No ensino médio e fundamental, o governo focou na recuperação física das unidades escolares, em um novo currículo e na requalificação dos docentes.
·         No ensino superior e na pós-graduação, ampliamos o alcance da Universidade do Estado do Pará (UEPA); garantimos a criação da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA); e encaminhamos o projeto da Universidade Federal do Sudeste do Pará, reunindo os campi existentes em quatro municípios.
·         Criamos a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Pará (Fapespa).
·         O programa Bolsa Trabalho foi premiado pelo governo federal como prática modelar de gestão, ao custear a qualificação profissional de jovens pobres, capacitando mais de 70 mil deles para o trabalho e o empreendedorismo.
·         O exemplo mais expressivo de fortalecimento do capital social foi o Planejamento Territorial Participativo (PTP), que envolveu, em 2007, 41.468 participantes e gerou mais de 300 demandas (em todas as áreas), quase 80% delas incluídas no Plano Plurianual 2008/2011, norteando as ações governamentais.
·         Realizamos também dezenas de conferências, com ribeirinhos, quilombolas, GLBT, entre outros segmentos, e asseguramos o controle social sobre as obras públicas, exercido por comissões de fiscalização cujos integrantes foram eleitos de forma direta nas comunidades onde as ações são executadas.
·         Houve investimentos vultosos na construção de casas, hospitais, abertura e recuperação de estradas, revitalização e ampliação de distritos industriais, além de obras de saneamento, melhorias e ampliação de portos e aeroportos, atraindo investimentos como as siderúrgicas Sinobras e a ALPA, em Marabá.
3.        A articulação, imprescindível, entre as bancadas municipais, estadual e federal será fortalecida para que a oposição seja feita nos três níveis. Esse processo deve criar uma sinergia política em torno do nosso projeto, fazendo o contraponto com o projeto do PSBD/Jatene no Pará. Portanto, precisamos sistematizar o capital político do nosso governo para subsidiar nossas bancadas na defesa do nosso projeto e nos diferenciando do governo do PSDB.
4.    Em 2008 o PT definiu como estratégia eleitoral ampliar o número de prefeituras, manter as prefeituras já governadas pelo partido, retomar a prefeitura de Belém, conquistar prefeituras de cidades pólos e estratégicas e eleger vereadores (as) em todos os municípios onde o PT estivesse organizado. Esse processo estava ligado as nossas estratégias de 2010 de reeleger a Governadora Ana Júlia, conquistarmos uma vaga no Senado Federal e a ampliação de nossas bancadas de deputados federais e estaduais, além de contribuirmos firmemente para a sucessão do presidente Lula.
5.        Reelegemos 10 das 18 prefeituras que já governarmos, mas não conseguimos retomar a prefeitura de Belém, ficando em terceiro lugar no primeiro turno das eleições. Elegemos apenas duas prefeituras em municípios pólos, e cinco prefeituras em municípios considerados estratégicos para o estado. Com relação à bancada de vereadores ampliamos de 139 em 2004 para 176 em 2008, tendo representação em 98 câmaras municipais
6.        Numa rápida análise é visível o crescimento do PT nas eleições municipais em comparação a 2004. Governamos hoje está em torno de um milhão e cem mil habitantes. Porém, é importante analisarmos também que parte de nossas candidaturas, inclusive em municípios pólos e estratégicos não alcançaram 5% do total de votos do município. Em alguns casos os votos da candidatura majoritária não seriam suficientes para eleger um (a) vereador (a).
7.        Em 2010 o PT obteve uma expressiva votação no Estado. Com mais de 541.000 votos entre nominais e de legenda elegemos 8 deputados estaduais, e com mais de 730.000 votos elegemos 4 deputados federais. O nosso candidato a senador Paulo Rocha obteve mais de 1.700.000 votos, a nossa candidata a governadora Ana Julia quase um 1.500.000 e a nossa presidente Dilma quase 1.800.000 votos. Cumprimos a nossa meta de ampliarmos nossas bancadas de deputados Estaduais e federais e contribuirmos com a sucessão do presidente Lula elegendo a primeira mulher a governar o Brasil. Dilma presidente.
8.        Mesmo considerando os resultados de 2010 positivos, podemos concluir que ficaram abaixo de nossa real capacidade de intervenção na conjuntura política paraense. Após elegermos a primeira mulher para governar o Pará e executarmos importantes políticas públicas na área social e obras de infra estrutura em todas as regiões do Estado, não conseguimos reeleger o nosso governo, assim como não conseguimos retomar a nossa vaga no senado. Esse processo nos remete a algumas preocupações e desafios da importância de aprofundar alguns temas, dos quais, seguem alguns:
·         Estado e revolução;
·         Relação Partido e Governo;
·         Relação governo e sociedade;
·         Relação Partido e sociedade;
·         Políticas públicas emergenciais e estruturantes;
·         A fragilidade das nossas estruturas de direção partidária;
·         A necessária atualização do discurso e das propostas petistas que servem como mobilizadores de nossos militantes e simpatizantes;
·         A necessidade de aprofundarmos sobre o papel das nossas tendências interna para o fortalecimento do partido;
·          Lembrando que nossas fortalezas sempre foram à inserção que tivemos nos movimentos sociais, o respeito e o diálogo permanente entre nossas principais lideranças e o esforço contínuo de manter nossa unidade partidária.

Definindo os próximos passos.

9.        Sabemos que a partir de agora os desafios são muitos. É hora de realimentarmos a força da nossa militância, definindo os novos rumos que o PT vai seguir, visando vitória nos próximos embates de 2012 e 2014.
10.    Os nossos prefeitos (as), vice-prefeitos (as), vereadores (as) e deputados (as) devem se apropriar dos avanços do governo Lula e de Ana Julia, assim como das políticas que serão implementadas pelo governo Dilma. Mas, também, precisa de ousadia, qualidade na gestão, estabelecer eixos e prioridades com eficiência, participação e transparência, de forma a se contrapor ao Governo do PSDB. Para tanto, a direção estadual viabilizará uma comissão de dirigentes com conhecimento em gestão pública para acompanhar e apoiar nossas prefeituras;
11.    O PT deve realizar encontros municipais para dialogar com o conjunto de seus filiados e filiadas à construção do processo de 2012 e 2014, fortalecendo nossa organização partidária, pautada na formação, no fortalecimento dos nossos diretórios municipais e no acompanhamento das nossas prefeituras e vereadores (as).
12.    O processo de construção de 2012 deve ser orientado e acompanhado pela direção estadual do PT seguindo alguns passos importantes: Precisamos construir as condições para mantermos as prefeituras que governamos e conquistarmos prefeituras em municípios importantes, entre eles Belém. As eleições de 2012 serão muito importantes para a retomada do governo do estado em 2014.
13.    Nossas metas serão alcançadas se acompanharmos os municípios, principalmente onde o PT governa, de forma a contribuir na gestão de nossas prefeituras e na intervenção de nossos vereadores (as) nas câmaras, dando visibilidade ao projeto democrático-popular e confrontando com o projeto neoliberal autoritário e excludente.
14.    Principalmente, nos municípios onde o PT governa, a definição de 2012 será acompanhada pela direção estadual do PT, através da comissão de acompanhamento, composta pelo Presidente estadual do PT João Batista, Secretária Geral Maria de Jesus, Secretário de Assuntos Institucionais Ademir Martins e pelos companheiros Paulo Rocha, Ana Julia e pelas bancadas federal e estadual. A Comissão estabelecerá diferenciação no acompanhamento dos municípios com direito a reeleição, sucessão e outros. Portanto, os municípios não poderão fechar qualquer que seja o acordo sobre 2012, sem o acompanhamento da comissão acima definida. Sabemos que não será um processo fácil, mas o mais importante é chegarmos ao final das definições com as condições reais de mantermos o nosso crescimento.
15.    O (a) governante petista tem que ter uma relação orgânica com o partido, compromisso com o nosso projeto histórico e solidariedade com nossos companheiros e companheiras que carregam a estrela no peito. Sabemos que os mandatos têm responsabilidades e compromissos junto às populações que ele representa, mas também tem o compromisso partidário e com todos aqueles e aquelas que fazem parte de um projeto político, ideológico e de nação. 
16.    Precisamos continuar o diálogo com os partidos que compuseram a aliança de 2010 e os da base de apoio do governo da presidenta Dilma, de forma a fortalecer nossa política de alianças para 2012,compreendendo que, nossas conquistas se dão, não só por nossas idéias, compromissos e propostas, mas também pelo diálogo que estabelecemos, pela negociação e amadurecimento entre nós, para unir outras lideranças e partidos em torno de nosso projeto.  Foi assim que elegemos Dilma presidenta e ampliamos as nossas bancadas de deputados (a);
17.    A força e o vigor do PT é fruto da nossa atuação cotidiana nos movimentos sociais. Para isso o PT estadual O PT deve sua militância no sentido de fortalecer de fortalecer as entidades os movimentos sindical, comunitário e popular, assim como os setoriais do PT, sempre respeitando a autonomia dos movimentos sociais. Junto a esses movimentos o PT deve retomar o debate das reformas principalmente o da reforma política e outros temas importantes para o Estado e para o País como a questão do bicombustível, entre outros;
18.    O PT deve fortalecer sua organização interna incentivando e apoiando os setoriais do partido através de encontros e seminários, além de garantir em caráter prioritário uma política permanente de comunicação e formação política. Portanto, ao concluirmos esse processo de avaliação que inicia hoje, com previsão para terminar em junho, a Executiva Estadual realizará um planejamento estratégico orientado pelo resultado do processo de avaliação para os próximos anos.
19.    Estes passos, provavelmente, não são os únicos a serem dados. Contudo, nos parecem os mais razoáveis nesse momento. A construção histórica de nosso projeto de sociedade sobreviveu a inúmeras dificuldades e mais uma vez o Partido dos Trabalhadores deve capitanear as alternativas que se apresentam.
20.    O PT deve instituir uma equipe de técnicos voluntários para contribuir no assessoramento às bancadas estadual e federal com vista a qualificar sua ação parlamentar.
Belém, 12 de fevereiro de 2011
Executiva estadual do PT

BLOG do CIDADE.

 

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011


PT fará encontro estadual para avaliar novos rumos !!

No sábado, dia 12, o PT estará reunindo sua executiva, parlamentares, prefeitos e presidentes municipais do partido para avaliar e debater os novos rumos a serem traçados.

Há muito o que fazer. A derrota de Ana Júlia não representa o fim, mas um novo recomeço.

De certo, colocar o partido nos trilhos é o primeiro passo para que possamos cumprir nosso novo e bem conhecido papel como oposição, agora porém, podendo fazer comparações entre o nosso projeto de governo e o dos tucanos.

Antes porém, o PT fará uma rodada de avaliação, onde as tendências poderão expor suas considerações sobre a eleição e o nosso governo findo em 2010.

Li, muito rapidamente o caderno das teses apresentadas ao partido para o debate, algumas já são do conhecimento públicos, embora nesse caderno elas estejam assinadas pelas tendências, o que é um fato importante para o debate.

Pelo que li, há três linhas gerais de pensamento, as que credenciam a derrota exclusivamente à DS, se abstendo de auto crítica como se não tivessem feitoparte dessa história; outras foram um pouco mais além da simples "fulanização" da analise, ao meu ver contribuindo mais para o debate; e por último a visão da própria DS e da Mensagem, que dão contornos mais externos para as suas análises.

De minha parte, dentre as principais tendências do PT, fiquei muito decepcionado com a tese da Unidade na Luta - UL e da Articulação Socialista - AS, que é simplista ao "culpar" a DS pela derrota, alivia a traição do PMDB, se exclúi da responsabilidade embora tenha feito parte do governo, não enxerga fatores exógenos, não dá nenhum crédito ao governo,  busca a referência apenas com o governo federal e o que mais grave, não discutem a estrátegia eleitoral que foi imposta por eles, com extenso e frágil arco de alianças com a direita, submissão e retardo à tática do PMDB e subestimação a lei da Ficha Limpa e por fim, chegando ao ponto de propor o fim da existência das tendências internas como resposta a sua incapacidade de criar bons quadros políticos. 

Por outro lado, a análise do PT Pra Valer foi, na minha concepção, mais sólida em alguns aspéctos, conseguiu estabelecer uma conexão central entre os diversos motivos que leveram à derrota, incluindo a tática eleitoral equivocada da UL. Peca no entanto no dimensionamento das responsabilidades, mais uma vez a DS é vista de forma isolada e o todo, o conjunto do partido não é devidamente mencionado. Também não estabelece os devidos créditos à gestão e ainda constrói uma idéia equivocada de que o governo era algo intransponível ao partido, o que sinceramente não é verdade.

Por último, a tese da Mensagem, que já publiquei aqui, estabelece uma linha de que o nosso governo é sim um governo com grandes avanços e realizações, sendo portanto um governo de legados. A Mensagem aponta os fatores externos no campo político que tiveram grande influência eleitoral, como por exemplo a rearticulação da direita em torno da candidatura de Jatene. A tese da DS no entanto é omissa quanto à resposta aos equívocos a ela atribuídos, não avaliando internamente a responsabilidade de cada ator no processo. Faz uma clara opção de recuar nas disputas internas para valorizar o debate acerca dos acertos do governo que poderão servir de base para a construção de uma oposição qualificada ao governo tucano.

Vamos ao debate !!

BLOG do PUTY.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Sobre os cargos federais no Pará

E o fim de semana foi mesmo animado.

A coluna Tutti Qui em O Liberal, escrita pelo simpático Edson Salame, cometeu algumas imprecisões ao dizer que fui o deputado mais votado do PT e que por isso a DS (sempre ela!) estaria querendo nomear a maioria dos cargos federais no Pará.

Sopraram errado pro Salame. Nem fui o mais votado, nem queremos nomear a maioria dos cargos no estado.

Defendo o nome de Ana Julia para a SUDAM e isso foi formalizado na executiva do PT ainda em novembro. E, cá entre nós, isso não deveria ser visto como a defesa de uma corrente interna do PT, já que a nossa ex-governadora está acima de qualquer querela paroquiana.

Queremos contribuir com o governo Dilma no Pará de forma concreta e o grupo político a qual faço parte sugeriu também manter nossa contribuição na delegacia regional do ministério do desenvolvimento agrário (MDA) e no Incra de Santarém. Ponto final.

Mais uma

A coluna Reporter Diário de sábado publicou a seguinte nota envolvendo o meu nome, mais uma vez sem ouvir o "outro lado", no caso, eu.


A nota tem impressões digitais daqueles que fazem a disputa política em níveis abaixo do recomendável para uma liderança política que se preze.
Cabe dizer:
A nota está desatualizada em mais de um mês: o nome do Carlos Guedes foi proposto por mim e outros companheiros do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), inclusive pelo atual e ex-ministro do MDA, para a presidência do Incra em Brasília ainda no mês de dezembro.
O Guedes é funcionário de carreira do Incra, lotado em Belém e cedido para o programa Terra Legal. É um excelente gestor, conhece a autarquia como poucos e seria um ótimo nome para enfrentar os enormes desafios da reforma agrária, regularização fundiária e definição de marcos regulatórios para os serviços ambientais no Brasil.
Sua tarefa, e a de quem assumir a presidência do INCRA, é seguir a orientação da presidenta Dilma: fazer uma grande reforma no Instituto para que ele se livre de vez dos problemas de corrupção e desmandos que tem sido denunciados pelos seus (muitos) bons funcionários. Parte desses problemas está associado, segundo me relatam entendidos no assunto, na excessiva autonomia de seus superintendentes, que contam com um orçamento totalmente descentralizado, que gera impossibilidade de controle por parte de Brasília.
Outros nomes também foram sugeridos, já em janeiro, por um fórum composto por parte da bancada do PT da Amazônia e, naquele momento, o nome do competente técnico Cassio Pereira, ex-secretário de agricultura do governo Ana Julia não foi mencionado.
Só no final de janeiro, o deputado Airton Faleiro me sugeriu o nome do Cássio. Eu achei a idéia excelente, o Ministro idem, assim como o próprio Carlos Guedes.
Portanto, essa história piegas da DS remando contra o PT local, como se não fizessemos parte do mesmo, é conversa pra boi dormir ou fofoca travestida de jornalismo.

A fraude

A manchete do jornal “Diário do Pará” deste domingo diz: “Fraude envolve cinco deputados” e trata da investigação da Polícia Federal na SEMA - Secretaria Estadual de Meio Ambiente, que já gerou mandados de busca e apreensão e prisão de várias pessoas envolvidas.

Embora a investigação ainda não tenha sido concluída - e a mesma devesse correr em segredo de justiça - na página 7 do mesmo jornal há a foto de cinco deputados, inclusive a minha.

A foto estampada tenta, claramente, induzir o leitor a crer que estou até o pescoço envolvido na fraude da SEMA. O que desminto abaixo.

O jornal publicou a matéria, não fui ouvido e no celular não há qualquer registro de chamada não atendida vinda da redação do Diário.

Já na tarde de domingo, começou no twitter o debate sobre a manchete. Registrei meu quetsionamento sobre o fato de não ter sido ouvido antes da publicação e no início da noite de domingo fui procurado por telefone e concedi duas entrevistas ao Jornal Diário do Pará, aos jornalistas Aline Brelaz e Carlos Mendes. Deverão estar publicadas no jornal desta segunda-feira 7.

Resumidamente, expliquei aos dois jornalistas:

1. Estou na investigação da Polícia Federal por ter sido citado por telefone por pessoas envolvidas no processo da SEMA;

2.Em nenhum momento da investigação fui chamado sequer pra depor na Polícia Federal; nunca houve mandado de busca e apreensão na minha casa e muito menos mandado de prisão contra mim;

3. O que existe no inquérito sou eu atuando como pessoa pública (fui chefe da casa Civil do Governo do Estado) requerendo informações sobre processos de planos de manejos; solicitando celeridade nos processos ou que prefeitos ou associações, por exemplo, fossem recebidos em audiência. Intermediação absolutamente normal a um homem público.

4. Nunca pedi para aprovar qualquer plano de manejo ou licença ambiental para me favorecer econômica e eleitoralmente;

5. Estou à disposição das autoridades policias e judiciais para prestar esclarecimentos a qualquer hora, assim como para a imprensa e à sociedade paraense.

Tenho plena convicção que a ação correta da Polícia Federal em investigar a SEMA (o que sempre contou com total apoio do governo Ana Júlia) está sendo utilizada de forma distorcida para desviar o foco das acusações que ganharam as manchetes de veículos de comunicação do país e que tratam de caixa 2 (caso Cerpasa) e o governo Jatene que desde 2002 vem sendo acusado como ficha suja e com processo no TSE – tribunal Superior Eleitoral. Processos que devem ser julgados neste semestre.

A gestão florestal do Pará é complexa e é assunto que abordarei no plenário da Câmara Federal e neste blog, para travarmos um bom debate não circunscrito apenas ao noticiário policial ou eleitoral.

Conflitos como o existente no PDS Esperança, são apenas a ponta do iceberg da regularização fundiária e da gestão florestal como um todo. Logo, é um assunto que precisa vir para a luz.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Escritório Político Inaugurado


Inauguramos ontem o escritório político dos mandatos de Edilson Moura, Marquinho do PT e deste que vos escreve.

Será um espaço petista, sempre aberto a todos aqueles que queiram construir uma alternativa democrática de desenvolvimento para o Pará, independente de fazerem parte da base de sustentação de nossos mandatos.

Nossa companheira Ana Julia prestigiou o evento.

E, a quem interessar possa: estaremos na luta popular, na oposição aos Demotucanos e na defesa do legado do Governo Popular.

Não ao aumento das passagens de ônibus

O Blog recebeu - e apóia - a seguinte convocação da ACBEL - ação comunitária de Belém:

"Cidadãos e cidadãs de Belém!
Vamos Reagir a mais uma provocação.

Assunto: Não ao Aumento das Passagens de Ônibus!

Reunião urgente para debater sobre esta matéria e
encaminhar resolutividades.

LOCAL: CNBB . Barão do Triunfo entre Almte Barroso e 25 de Setembro
Quase chegando na 25
DIA: 07/02/2011

HORA: 15H

PROPONENTE: ACBEL - Ação Comunitária de Belém.

Vá, avise os outros, para que a mobilização aconteça em rede
como no Egito

Assina:

Reverendo Fernando Ponçadilha - Igreja Anglicana
Relações Públicas da ACBEL"

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Inauguração do Escritório Político



Hoje, eu, o deputado Edilson Moura e o vereador Marquinho do PT inauguraremos um escritório político conjunto que servirá como ponto de referência de nossos mandatos e apoio às lutas em nosso estado.


Nos vemos lá!


Local: Rua Oliveira Belo 122, 1o. andar

Hora: 20 hs

Data: 05/02/11

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Vídeo: Primeira semana de trabalho na Câmara dos Deputados

O deputado federal Cláudio Puty (PT-PA), relata as primeiras iniciativas no Congresso Nacional, a partir da posse no dia 1º de fevereiro de 2011. Assista:


Clicando Aqui você assiste ao primeiro pronunciamento de Cláudio Puty no pequeno expediente da Câmara dos Deputados.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Em defesa da regulamentação dos mototaxis


Recebi, com muito orgulho, uma comissão do sindicato dos mototaxistas do Pará. Vieram a Brasília lutar contra uma Ação Direta de Inconstitucionalidade patrocinada por aqueles que preferem negar a realidade da existência da categoria e, ao invés de trabalhar pela sua regulamentação e fiscalização, querem proibi-la.
Vai aqui meu abraço aos companheiros do sindicato e, desde já. manifesto meu apoio à sua luta.

Anapu, trabalho escravo, produção...

Agora pela manhã, reunião com o ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence. Pauta: Anapu, tema já abordado neste blog e no eixo de atuação do mandato.

  • Como informei ontem pelo meu twitter, propus à bancada do PT a criação da CPI do Trabalho Escravo.
  • Na próxima terça-feira 8, ocuparei o Grande Expediente da Câmara Federal. Será meu primeiro pronunciamento na Câmara, um total de 25 minutos. O pronunciamento pode ser acompanhado na tv e também pela internet, via site da TV Câmara.
..................

Atualizado às 13:50 para acrescentar registro do site da Câmara:

Deputados pedem prioridade

para PEC do Trabalho Escravo

Deputados que participaram hoje da reunião da Frente Parlamentar Mista pela Erradicação do Trabalho Escravo e da Frente Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo defenderam prioridade para PEC do Trabalho Escravo (PEC 438/01). Alguns parlamentares sugeriram que, caso seja preciso, a presidente Dilma Rousseff compareça ao Congresso para defender a causa.
O deputado Cláudio Puty (PT-PA) afirmou que sugeriu à liderança do partido a instalação de uma comissão parlamenta de inquérito (CPI) para investigar a prática de trabalho escravo no País. Ele disse que, no Pará, a tentativa de enfrentar a escravização dos trabalhadores esbarrou na falta de condições para fiscalizar um estado tão grande.
A deputada Érika Kokay (PT-DF) propôs que deputados e senadores se mobilizem para manisfestar apoio formal à contratação de novos auditores fiscais do Trabalho. “É preciso que o Estado tenho o aparelhamento suficiente para fiscalizar e coibir a prática. A aprovação da PEC não é garantia de que será o fim do trabalho escravo”, argumentou.
Para o deputado Amauri Teixeira (PT-BA), é consenso que o combate à miséria é a meta principal do novo governo e que a aprovação da PEC 438/01 deve estar incluída entre as medidas.
A reunião foi encerrada há pouco.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Regular as áreas ambientais

Agradeço todos os votos de sucesso recebidos pessoalmente, por telefone, e-mail, pelo meu twitter e outras redes sociais. Continuem opinando, criticando, participando, cobrando, interagindo! Mandato coletivo só existe dessa forma.

Inicio meu mandato de deputado federal firmemente decidido a trabalhar na construção de um marco para o manejo comunitário e a regulação fundiária em Áreas de Proteção Ambiental (APAs) na Amazônia.


Após a posse e a eleição do companheiro Marco Maia para a presidência da Câmara Federal, ontem, hoje começa pra valer o trabalho legislativo na Câmara. Com a presença da presidenta Dilma na sessão solene de abertura dos trabalhos do Congresso Nacional.

Sobre a decisão de atuar em relação às APAs, assim registrou a agência de notícias da Câmara Federal:

Cláudio Puty quer assegurar marco
regulatório para APAs na Amazônia

O deputado Cláudio Puty (PT-PA) inicia seu primeiro mandato na Câmara preocupado em estabelecer um marco para o manejo comunitário e a regulação fundiária em áreas de proteção ambiental (APAs) na Amazônia. Segundo ele, muitas pessoas que moram em áreas protegidas estão na criminalidade, vendendo madeira ilegalmente, por não terem alternativas produtivas.
Puty critica o substitutivo do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) ao novo Código Florestal (PL 1876/99), que foi aprovado em comissão especial e está pronto para ser votado no plenário. "Não é só liberar as atividades (de produção na Amazônia) que vai resolver os impasses", afirmou. Para ele, a legislação ambiental brasileira é uma das mais avançadas e muitos problemas poderiam ser resolvidos com a lei atual.
O parlamentar defende ainda a discussão da reforma tributária, para corrigir a distorção no atual sistema, no qual os ricos pagam menos proporcionalmente à renda. Puty acredita que a saída para a votação da reforma é fazê-la por blocos e não de forma conjunta. "Imposto de renda é uma coisa, desoneração de folha de trabalho é outra. Temos de ser menos ambiciosos e mais eficazes", disse.
Perfil
Nascido em Belém, o economista Cláudio Puty, 40 anos, tem doutorado em Economia Política pela New School for Social Research, Nova Iorque. Iniciou a militância política no movimento estudantil secundarista e hoje é professor licenciado da Universidade Federal do Pará.

Gisely Mendes a estrela do Murinin

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